segunda-feira, 26 de julho de 2010

Strange place

Acordei do que pareceu ser um grande delírio. Estou num lugar iluminado artificialmente, pequeno, mas bem organizado, recheado de coisas que piscam e brilham cuja função não posso nem imaginar. Acho que não há ninguém comigo neste momento, mas com certeza fui trazida, já que não me lembro de ter chegado aqui com meus pés. Espero que seja isso, pelo menos.

O interessante é que não parece ser um lugar pobre. As roupas são de qualidade, as paredes e o teto bem rebocados, o piso bem cuidado. Mas é tão pequeno! Desde quando pessoas moram em caixotes como esse? Vejo a luz prateada da luz por baixo das cortinas e resolvo ver onde estou. Abro a janela e olho à minha volta... Por Caim, é alto isto. Então estou num daqueles edifícios cheios de janelas que já tinha me assustado. Ainda assustada, volto para o local onde acordei, abraço as pernas, e torço para que seja alguém amigo aquele que me guarda aqui.

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