terça-feira, 22 de setembro de 2009

A manhã

O céu está começando a clarear. Esse azul claro já me assustou tantas vezes! Mas hoje é diferente, estou tranqüila como há muito tempo não experimentava. Nossa, que noite!

Chegar numa cidade desconhecida é sempre uma aventura, mas se ver nos olhos de outra pessoa é raro. E nem entendo direito o que aconteceu, só sei que encontrei o Deo.

Um neófito, que nem sabia se alimentar, um homem perdido numa nova vida. Ver a inocência em seu olhar morto me fez baixar a guarda, E me fez baixar a máscara que coloquei para me proteger.

Ele me deu um pouco de sua inocência e eu dei a ele a mácula da nossa maldição, o ensinei a saciar a sede. E não me arrependo.

Desde que morri sonho em encontrar um companheiro para dividir a pós-vida. Alguém como ele, que se pode confiar.

Nada dura para sempre, isso aprendi nos meus longos anos de vida. Mas certos momentos são eternos, como esse agora, que estou deitada em seus braços. Ele me trouxe pra sua casa e me ninou.

Venha manhã, venha que não me assusto mais.

Um comentário:

andre' disse...

Realmente, acho que agora tô em dúvida entre a Carol e o Deo, como meus personagens favoritos... Acho que a Victoria anda meio apagada da história... Vamos ver como as coisas vão caminhar a partir de agora... rs...
E definitivamente, não acho a Carol egoísta, como achava no começo... hehehe