quinta-feira, 11 de junho de 2009

In that pub...

Paro e presto atenção na placa com letras douradas desta Public House - “The Dubliners” - e me lembro das Beer Houses que conheci na Irlanda. Deve ser isso que me chama para esse lugar... será?

Olho ao redor, e noto com espanto que nem todos os humanos usam roupas coloridas. À porta, uma pequena fila, e vejo que as pessoas trocam papéis para entrar. Provavelmente estes papéis coloridos e retangulares sejam o papel moeda dessa região. Bollocks! A entrada é paga. Terei de ser mais sutil.

Aguardo a fila diminuir um pouco e, quando a oportunidade aparece, entro sem ser notada. Uma vez dentro, vou ao balcão e peço um copo com gelo, afinal humanos tendem a se descontrair quando possuímos um copo na mão,... e procuro uma mesa num canto onde possa observar seus novos modos. Eles provavelmente não me vêem neste canto mais escuro...mas eu os vejo...

Logo ouço sons esquisitos. Alguém grita “O Show começou!!!” e começa a balbúrdia.. Olho para o tablado e vejo pessoas carregando o que parecem instrumentos, mas que desconheço, muitos deles ligados com fios a umas caixas esquisitas. ISSO é o que eles chamam de música??? A new world indeed!

Ainda intrigada com o barulho no local, algo chama minha atenção... Duas auras se destacam nesse lugar. São...são dois vampiros!!! DOIS??? Um deles bebe de uma pequena garrafa o que parece ser ale... deve ser neófito, ainda tolera bebidas em seu organismo... Logo perceberá que essas substâncias só farão efeito quando misturadas com sangue. A menina... é, parece ter um pouco mais de experiência,.. e parece ter esquecido as saias em casa...Mesmo nesse ambiente de permissividade ela parece se destacar pela ousadia.

Passo a olhá-los com certa curiosidade... O rapaz literalmente baba pela moça, seu olhar se perde em seus seios e suas pernas completamente à mostra. Ela se delicia com isso, é notável. Ele usa vermelho, e sua camisa possui o número 13 e o nome “Deo” escrito nas costas. Ela está de preto, com um corpete parecido com o que eu usava em meus tempos de menina, botas , várias correntes de prata em volta da cintura... Saiu com o intuito de provocar, tenho certeza... talvez caçar...

No entanto algo me intriga em relação ao rapaz... ele parece estranhamente familiar...quase como se seu sangue me chamasse...

Acho que vou me mostrar para esses neófitos..será que me reconhecerão como um dos seus? Ah! Vale o risco...

Um comentário:

andre' disse...

Ahhhhhhhhhhhh muleque doido... rs... Isso vai ser muito emocionante... Será que a Victoria já conhecia o Deo? E qual será a reação da Carol? Uhuuu... Estou ficando viciado nessa história... hehehehe